Esse estilo clássico e romântico nasceu no século 18 na Provence, região do sul da França cercada de campos, montanhas e paisagens iluminadas pelo sol, que serviram de inspiração a artistas como Van Gogh (1853-1890), Paul Gauguin (1848-1903) e Henri Matisse (1869-1954).
Como era muito forte a influência dos reis franceses nessa época, com seus ricos castelos, móveis, tecidos e roupas, os camponeses da Provence procuravam ter em casa os mesmos ares da corte. Com muita criatividade e pouco dinheiro, os artesãos locais recriavam peças com madeira clara e barata. No lugar das folheações douradas nos acabamentos dos móveis, cores suaves, toques levemente desgastados e entalhes mais simples e rústicos.
Em meados do século 20, houve um ressurgimento do estilo, em que várias peças foram reeditadas e, hoje, a decoração segue os passos daqueles camponeses: "Quanto mais rústica a pintura feita nos móveis, mais bonito e original ele fica. Com isso, podemos reciclar muitas peças e ainda contar com móveis personalizados e exclusivos em casa", ensina Lu Martinez, economista, empresária e escritora infantil, que no ano passado abriu a loja Lu Martinez Baby Store, especializada no estilo, em São Paulo.
Boa mistura
O estilo francês representa um ar de sofisticação. "Utilizar peças nesse estilo, originais ou réplicas, quando bem colocadas, combinam com qualquer tipo de decoração: da mais moderna à tradicional", diz Lu Martinez. Incrível como um estilo tão antigo e simples sobrevive ao minimalismo contemporâneo. "As condições geográficas do sul da França, que se aproxima do clima do Brasil, devido à exuberância da natureza em algumas regiões, justifica a opção da escolha, principalmente em projetos de praia ou campo", diz o arquiteto Eduardo Rodrigues, coordenador do curso de Design de Interiores da Panamericana Escola de Arte e Design, de São Paulo.
O estilo vindo da Provence é o preferido para os quartos de bebê, "por suas cores e detalhes suaves e românticos". "Mas, em um ambiente contemporâneo, por exemplo, é possível usá-lo nos detalhes, como louças e objetos de decorativos", ensina a arquiteta. "Cuidado, porém, para não se criar um choque de informações ao misturá-lo com outros estilos", previne o professor da Panamericana.
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Beijos no coração!!!
Oi flor!
ResponderExcluirFicou muito legal o seu blog, dicas muito bacanas!
Beijos
Claudia
Adorei seu blog...
ResponderExcluirbjs